Natália Fragoso (primeira sentada)
Na época era das mais CDFs, hoje é crítica de moda da Folha de São Paulo.
Andréia Braga (quarta sentada)
Vivia dando em cima de mim, e disse que eu era diferente dos outros garotos. Não cedi às suas investidas por ela ser bem mais alta que eu. Jamais superou o trauma e tornou-se cleptomaníaca.
Christiane Fonseca (quinta sentada)
A melhor aluna da turma. Depois que tirou um C+ em matemática na quarta série, abandonou os estudos, fugiu de casa e caiu no mundo das drogas. Se prostituiu até ser salva por um pastor da Igreja Universal.
Melissa Zanetti (sexta sentada)
Teve uma filha aos 15 anos. Foi logo abandonada pelo marido, que por acaso era seu primo. Foi avó aos 28. Hoje é plenamente realizada fazendo faculdade de Letras – licenciatura em espanhol.
Fernanda Borba (segunda no chão)
Depois do Mestrado em Filosofia, aderiu ao sado-masoquismo, e hoje é dominatrix no Rio de Janeiro.
Joana Saad (quarta no chão)
Administra um restaurante árabe e sonega impostos.
Bianca Silva (quinta no chão)
Seu sonho era ser campeã de ginástica olímpica. Teve uma crise nervosa na final do campeonato regional e desistiu da carreira. Hoje trabalha pesando os hortifrutigranjeiros no Carrefour.
Rita Schneider (última no chão)
Mora na Suíça desde 2003, onde trabalha como dançarina de boate. Envia dinheiro para os pais todo mês. Diz para eles que ela trabalha num banco.
Professora Irmã Lyra Lucia Thomas (de pé)
Faleceu num trágico acidente de paraquedas no ano seguinte ao da fotografia. Estava trabalhando como missionária em uma vila da Etiópia quando o paraquedas de uma caixa de 120kg de mantimentos enviada pela ONU falhou e a caixa caiu sobre sua cabeça. Suas últimas palavras foram: “Será que desta vez eles mandaram polvilho azedo?”
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